Quer conhecer profissionais de todo o país e aprender com os melhores professores do mercado direto da sua casa? Então conheça o curso de Especialização em Administração Industrial (CEAI) da POLI USP PRO, que teve início no fim de maio com uma fantástica aula inaugural. Embarque nessa jornada de autoconhecimento!
A primeira aula do curso foi transmitida ao vivo no dia 17 de maio, com mediação de Ronaldo Ducatti. A aula inaugural também contou com a presença do coordenador Paulino G. Francischini e do professor Ricardo Buonanni, que falaram um pouco sobre o funcionamento do curso e como utilizar o autoconhecimento para otimizar seu processo de aprendizagem. Confira!
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Abrindo o CEAI
A transmissão começou às 19h, ao vivo, com algumas explicações sobre o funcionamento do curso. Foram apresentadas ferramentas utilizadas pelos professores e mediadores para garantir a interação com os alunos, como o Zoom do Intervalo e o Wooclap, assim como o estúdio das aulas.
Os alunos ainda assistiram a um vídeo de introdução e aprenderam sobre a origem da POLI USP PRO. O vídeo mostrou alguns detalhes da criação do Departamento de Engenharia de Produção (PRO) da Escola Politécnica (POLI) da Universidade de São Paulo (USP), em 1958, e os eventos que nos trouxeram até aqui.
O vídeo conta com a presença da professora Marly Monteiro de Carvalho, chefe do PRO e coordenadora do curso de Especialização em Gestão de Projetos (CEGP), que fala um pouco sobre a história da instituição. “Vocês já conhecem os nossos cursos de especialização, eles têm uma tradição de longa data: o primeiro, o CEAI, data da década de 1990”, comentou na aula inaugural.
Direcionamento do curso
O coordenador do curso, professor Paulino G. Francischini, esteve no estúdio e conversou um pouco com os alunos sobre a história do curso. “O CEAI no formato presencial tem quase 40 anos. Então há muita tecnologia e conhecimento acumulados para a área. E o objetivo dele é formar esses gestores de empresas, industriais e de serviços”, comentou.
Ele também expôs a diversidade das disciplinas do curso, que incluem matérias clássicas de administração e matéria técnicas de tecnologia. “O curso é dirigido para graduados em engenharia, administração, economistas e tecnólogos que tenham mais de um ano de experiencia no mercado profissional e queiram aperfeiçoar essa competência de gerir áreas operacionais e de suporte à gestão nas empresas”, explicou ele.
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A Janela de Johari
O conteúdo da aula teve início com a entrada do professor Ricardo Buonanni. Ele trouxe como tema principal da aula inaugural as formas como se dá o processo de aprendizagem e como podemos utilizar o autoconhecimento fazer para otimizá-lo.
Para isso, ele apresentou a Janela de Johari: uma ferramenta conceitual criada por Joseph Luft e Harrington Ingham, em 1955, para ajudar a entender a comunicação interpessoal e os relacionamentos em um grupo. Ela é útil para todas as interações em grupo pelas quais passamos em nossas vidas e parte do princípio de que só aprendemos quando nos expomos aos outros e ouvimos seus feedbacks.
A tabela representa a Janela de Johari e cada quadrante representa uma parte de cada um de nós:
- Arena: Coisas que o indivíduo sabe sobre si próprio e escolhe mostrar para os outros, que também conseguem enxergá-las;
- Mancha cega: Coisas que o indivíduo desconhece a respeito de si próprio, devido a falta de abertura para feedback, mas acaba por mostrar ao grupo e são de conhecimento geral;
- Fachada: Coisas que o indivíduo sabe sobre si mesmo, mas esconde do grupo;
- Desconhecido: Coisas que todos desconhecem, pois o indivíduo não sabe sobre elas e não as mostrou para o grupo.
“É a partir do nosso esforço de nos colocarmos e dos feedbacks que percebemos a pessoa que somos e o que devemos fazer para melhorar. Mas, se nos guardamos, se nos protegemos e não nos expomos, vai existir um grande desconhecido que nos acompanhará ao longo da vida. E esse desconhecido é a pessoa que você poderia ser se tivesse se exposto e ouvido o que as pessoas pensam a respeito”, explicou o professor.
Desafios da Janela
De acordo com o professor, quando as pessoas conversam conosco sobre a gente, elas nos mostram se a maneira como estamos agindo está atingindo o objetivo que pretendemos. Desta forma, quanto mais nos expomos e mais abertos estamos para ouvir feedbacks, mais conseguimos evoluir.
No entanto, muitas pessoas se recusam a ouvir os feedbacks que recebem. Para essas, ele deu o nome de Mancha Cega (em alusão ao quadrante da Janela de Johari). Outras pessoas se recusam a se mostrarem para o mundo, mantendo-se reclusas, essas são chamadas de Fachadas (em alusão ao outro quadrante da Janela).
Ambos os tipos de pessoas podem causar problemas para seus times e as organizações em que atuam, devido aos ruídos de comunicação que podem causar. O professor perguntou, então, quais seriam as melhores formas de resolver os problemas dessas pessoas e, a partir das respostas dos alunos, desenvolveu alguns métodos.
De acordo com Buonanni, melhorar a comunicação das equipes é uma tarefa do líder, que deve agir como um mediador. Bons gestores devem ser facilitadores, ajudando a equilibrar o grupo. “Se o problema persiste por anos, é sinal de que o trabalho de desenvolvimento não foi feito. E esse também é um problema de gestão”, comentou.
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Aprendendo cada vez mais
Após um breve intervalo, a aula foi retomada e o professor pediu que os alunos grifassem as três palavras que melhor resumissem um texto que havia sido enviado para os alunos anteriormente à aula. As palavras deveriam então ser colocadas em uma enquete no Wooclap, para serem comentadas.
A palavra mais citada pelos alunos foi “feedback”. Sobre isso, Buonanni comentou que todo feedback precisa estar amparado na verdade, mas também deve ser dado com amor e empatia. Ele também explicou que aprendizado é, literalmente, uma mudança (segunda palavra mais citada) das conexões entre os neurônios. “Aprendizagem sempre implica em mudança. Se você aprendeu, algo mudou. A pessoa que você era, já não é mais a mesma.”
O professor explicou, então, que existem diferenças entre a memória de curto prazo (diária) e a memória de longo prazo (“eterna”) e que as coisas que aprendemos no dia passam do curto para o longo prazo durante nosso sono. Assim, para melhorar nosso aprendizado de longo prazo, podemos utilizar algumas técnicas:
- Repasse as aprendizagens do dia antes de dormir, destaque as lições aprendidas e formule a agenda do dia seguinte;
- Associe aprendizados importantes a emoções;
- Aprenda a usar a técnica Pomodoro, que consiste em trabalhar em ciclos de 30 minutos. Nela, trabalha-se totalmente concentrado em uma única atividade por 25 minutos, sem permitir interrupções ou lapsos de concentração, e se descansa por 5 minutos, momento utilizado para refletir, estimar e planejar.
Gostou de entender como o autoconhecimento pode ajudar nos processos de aprendizagem do nosso cérebro? Quer aprender essas e outras técnicas essenciais para um profissional eficiente no século XXI? Quer participar de uma aula inaugural como essa? Então inscreva-se no curso de Especialização em Administração Industrial (CEAI) da POLI USP PRO!
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